Nossa luta contra a violência é todo dia, não tem data marcada!

por Rita Frau,
profa. da rede estadual de SP

Chegamos no dia 25 de novembro, dia internacional da luta contra a violência as mulheres.
O dia 25 de novembro foi criado pela ONU em 1999 em homenagem as irmãs Mirabal, da República Dominica, mulheres que lutaram contra a ditadura de Leônidas Trujillo e foram mortas neste dia no ano de 1960 à serviço do imperialismo norte-americano. O surgimento desta data fez com que obrigasse a sociedade a encarar e debater uma realidade de milhares de mulheres, mas isso não significou uma luta real contra a violência as mulheres.
Não podemos nos adaptar à lógica dos setores reformistas nos manifestando apenas nas datas do calendário estabelecido pela ONU, nos dividindo na luta pelos direitos democráticos das mulheres, homossexuais, negros e negras.
Nossa luta é todo dia, pois, a violência contra mulheres e homossexuais é incentivada pelo capitalismo para adestrar o corpo e a sexualidade como forma de perpetuar diferenças sociais e de classe naturalizando a violência e tornando-a cotidiana, tentado disciplinar os corpos e as mentes até sua estupidez, contando com agentes preconceituosos para levar a frente sua ideologia reacionária, como por exemplo, os organizadores do “Rodeio das Gordas”. Nesse sentido não compartilhamos com grupos de mulheres e LGBTT’s que colocam a violência às mulheres e homossexuais como um problema de saída individualista a partir da consciência individual ou apenas de dar maior visibilidade à questão; e nem com quem “acredita” que apenas com reformas dentro do capitalismo é possível acabar esse tipo de violência.




Video Clipe "Rosas" Atitude Feminina

Nenhum comentário:

Postar um comentário